Azul, GOL e Latam anunciam transporte gratuito da vacina contra COVID-19

O Brasil ultrapassou as 180 mil mortes por covid-19. É o maior número oficial de novas infecções desde o dia 12 de agosto

Por: Redação Revista Embarque - 12 de dezembro de 2020

As maiores companhias aéreas brasileiras GOL, Azul e Latam em um gesto de solidariedade anunciam que irão transportar gratuitamente as vacinas contra a Covid-19, quando estiverem disponíveis. Foto: Cottonbro no Pexels

Em comunicado, a aérea Latam informa que o transporte será feito pelo programa “Avião Solidário”, que colocará à disposição das autoridades de Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru em seus voos domésticos regulares.

Em novembro, o Grupo LATAM operou mais de 17 mil voos domésticos nesses países, com operações de passageiros e cargas para 91 destinos na América do Sul.

“Durante toda esta crise sanitária mundial, não medimos esforços para colaborar com as comunidades dos países que atendemos por meio do nosso programa “Avião Solidário”, disse o Roberto Alvo, CEO do Grupo LATAM Airlines.

A GOL disse que . Toda a ampla malha de voos da Companhia terá espaço na aeronave para levar os produtos a todos os pontos necessários, em conjunto com a GOLLOG, que desde abril/2020, foi e é a primeira a transportar gratuitamente profissionais de Saúde que estão a trabalho.

O presidente da Azul Linhas Aéreas, John Rodgerson, disse que a companhia está pronta para apoiar o país na desafiadora e complexa missão de distribuir vacinas em todo o território nacional. “Nossa cobertura atinge 113 cidades e por meio das operações da Azul Cargo Express, temos a capacidade única de transportar vacinas com segurança e eficiência para cidades e comunidades em todo o país”, disse o executivo.

Casos de COVID-19 no Brasil 

Nas últimas 24 horas foram registradas 672 mortos, totalizando 180.437 vítimas. Já o número de infectados chegou a 6.836.227, após um salto de 54.428 mil novos casos no último período. As informações são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em boletim divulgado hoje (11). É o maior número oficial de novas infecções desde o dia 12 de agosto, quando o país vivia seu pior período do surto, que começou em março. O Brasil ultrapassou as 180 mil mortes por covid-19.
Em entrevista à Rede Brasil Atual, o epidemiologista da Fundação Oswaldo Cruz no Amazonas (Fiocruz-AM) Jesem Orellana,  disse que o horizonte é preocupante. “O fim do ano está aí. Temos uma expectativa, infelizmente, negativa para as próximas semanas. Isso devido ao período que leva a muitas aglomerações. Certamente vai ampliar o número de expostos, de infectados e, fatalmente, de mortos. Isso já em dezembro e, mais provavelmente, em janeiro de 2021”, afirma em reportagem da RBA.

Jesem, no entanto, disse que existem perspectivas positivas em relação à vacinação. Entretanto, a falta de planejamento e ações concretas do governo federal deixa o país sem saber de fato como será o processo de imunização.

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Redação Revista Embarque

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