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Todo o mês, 2,5 milhões de pessoas decolam e desembarcam no Aeroporto Internacional André Franco Montoro, mais conhecido como Cumbica, localizado em Guarulhos. Isso equivale a quase duas vezes o total da
21 de janeiro de 2013
Todo o mês, 2,5 milhões de pessoas decolam e desembarcam no Aeroporto Internacional André Franco Montoro, mais conhecido como Cumbica, localizado em Guarulhos. Isso equivale a quase duas vezes o total da população do município – considerada a segunda maior cidade do Estado de São Paulo.
Dos 66 aeroportos brasileiros administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Guarulhos é considerado o maior do País e da América Latina, em razão do alto volume de cargas e passageiros transportados, que vem crescendo em média 10% ao ano. O Aeroporto de Congonhas, inaugurado em 1936, é o segundo mais movimentado do Brasil.
Segundo estatísticas, o Aeroporto de Guarulhos atingirá em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, a marca de 46,29 milhões de passageiros/ano – ou seja, 16 milhões a mais do que hoje.
Aniversário
Em 20 de janeiro de 2013, o Aeroporto completará 28 anos. Muitos são os desafios deste gigante, que é responsável pela geração de novos negócios e oportunidades, além de ser um indutor de desenvolvimento sócio-econômico e cultural, é um dos mais importantes centros de ofertas de empregos. Estima-se que 50% dos postos de trabalho do Aeroporto são de profissionais que residem na cidade.
A concessionária Invepar, vencedora do leilão do governo federal realizado em fevereiro e que administra o Aeroporto desde junho, já colocou às mãos na massa.
A Concessionária apresentou em outubro um projeto de ampliação/reforma previsto até a Copa de 2014. A principal obra, a construção do Terminal 3, possibilitará o fluxo de aviões de classe F, de maior porte, como o Airbus A-380 e o Jumbo 747-800. O novo terminal terá ainda um hotel cinco estrelas para passageiros em conexão.
Segundo o presidente da concessionária, Antônio Miguel Marques, as obras em Cumbica contarão com o investimento de R$ 2,6 bilhões até 2014. No valor já está a adequação da pista 9, que passará de 45 para 60 metros de largura para receber aviões de classe F. As aeronaves, segundo Marques, não operam no Brasil devido a restrições aeroportuárias.
Os novos investimentos foram determinados pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) e deverão ser realizados também pelas concessionárias dos aeroportos de Viracopos (Campinas) e Juscelino Kubitschek (Brasília).
O ministro-chefe da SAC, Wagner Bittencourt, disse que se houver atrasos haverá a aplicação da salgada multa de R$ 150 milhões para cada concessionária.
Neste novo modelo de concessão, a estatal pública Infraero continua dona da concessão de 49% destes três aeroportos e dos seus lucros.
Redação Revista Embarque
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