Viracopos recebe carga de insumos para fabricar 8,6 milhões de doses da Coronavac
O Aeroporto de Viracopos preparou um esquema especial para agilizar o tempo de desembaraço
Por: Redação Revista Embarque - 4 de fevereiro de 2021
Chegou na noite desta quarta-feira, 3, ao Brasil a carga de 5,4 mil litros do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) vinda da China. O insumo permitirá que o Instituto Butantan produza 8,6 milhões de doses da Coronavac, vacina contra a covid-19 desenvolvida em parceria com a Sinovac.
A carga chegou em voo que pousou no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior paulista. A chegada foi acompanhada pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pelo diretor do Butantan, Dimas Covas, e pelo secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn.
O Aeroporto de Viracopos preparou um esquema especial para agilizar o tempo de desembaraço das doses de vacina. Participaram da ação pelo menos 50 pessoas das mais diversas áreas da concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, da companhia aérea LATAM e dos órgãos públicos como Polícia Federal, Receita Federal e ANVISA
A chegada encerra, por enquanto, os problemas enfrentados para a importação do material. A carga atrasou e Doria chegou a pedir atuação do governo federal, por meio do Ministério das Relações Exteriores, para ver a importação ser bem sucedida. O governo espera um novo carregamento no dia 10 de fevereiro, que será capaz de produzir mais 8,6 milhões de doses. A produção da Coronavac pelo Instituto Butantan foi comprada pelo Ministério da Saúde e está sendo distribuída aos Estados.
Balanço da Vacinação
O Brasil conta com mais de 12,8 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, quantidade insuficiente, que não dá, sequer, para atender os grupos prioritários: profissionais de saúde, indígenas aldeados, idosos e deficientes abrigados em instituições de longa permanência. Até o momento, 26 estados e o Distrito Federal vacinaram 3.043.108 milhões de pessoas, segundo dados consórcio de veículos de imprensa, formado por G1, O Globo, Extra, O Estadão de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL.
Duas vacinas foram aprovadas pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial: a CoronaVac, da farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a desenvolvida pela AstraZeneca e Oxford em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Outra que foi aprovada é a vacina contra a Covid-19 Sputnik V, de origem russa, deve começar a ser produzida em escala industrial até o fim de março, no Distrito Federal.
Europa
O diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS) no Continente Europeu, Hans Kluge, disse nesta sexta-feira (5) que a Europa deve acelerar a vacinação contra a covid-19, admitindo estar “preocupado” com o impacto das novas variantes do vírus na eficácia das vacinas.
Dos 53 países da região europeia da OMS (incluindo vários países da Ásia Central), 37 registaram casos relacionados com a nova estirpe detectada em dezembro no Reino Unido e 17 casos da estirpe da África do Sul, de acordo com os dados mais recentes.
*Com informações do Repórter da Agência Brasil – São Paulo
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