10 mil profissionais da saúde trabalharão na Copa

17 de fevereiro de 2014

Segundo o Ministério da saúde, o número é suficiente para atender a demanda.

Cerca de 10 mil profissionais de saúde foram capacitados para atuar durante a Copa do Mundo, no Brasil,  ao longo dos últimos três anos. A informação é do Ministério da Saúde.
As 12 cidades-sede têm um aparato de 531 unidades móveis do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), 66 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e 67 hospitais que funcionam de forma integrada para fazer o atendimento da população local e dos turistas brasileiros e estrangeiros. São elas, Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Padronização e integração
Com base no histórico de copas do mundo realizadas em outros países e na experiência brasileira com a Copa das Confederações no ano passado, a expectativa é que, nos locais dos jogos, de 1% a 2% dos torcedores necessitem de algum cuidado médico. Deste percentual, mais de 99% das demandas costumam ser atendidas e resolvidas no local. E entre 0,2% e 0,5% necessitam ser encaminhadas para hospitais de alta complexidade.
O perfil do público que costuma frequentar este tipo de evento em sua maioria são jovens adultos, de 25 a 49 anos, que, em geral, são saudáveis e não necessitam de cuidados especializados de saúde. Além da estrutura já montada para atender a população brasileira de forma contínua, que prevê o atendimento também de estrangeiros no caso das urgências, o Ministério da Saúde criou planos de contingência para acidentes com múltiplas vítimas e para acidentes com produtos químicos, biológicos, radiológicos e nucleares.
As secretarias estaduais e municipais de saúde vão montar próximos aos estádios postos médicos avançados, que funcionam como Unidades de Pronto Atendimento. Se necessário, a Força Nacional do SUS poderá complementar estes postos com até nove outros, que serão montados apenas em situações que extrapolem a capacidade de resposta das cidades-sede.

Redação com informações do Blog da Saúde

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Redação Revista Embarque

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