Estúdio de Hollywood faz cursinho que ensina cães a voar

27 de maio de 2014

O estúdio de cinema treina cachorros a se comportarem nos aeroportos e durante os voos

Embora as linhas aéreas geralmente não permitam que cachorros e gatos viagem na cabine do avião, existem algumas exceções, como os cães treinados para pessoas com deficiência visual ou animais de serviço. Nos Estados Unidos, as normas em relação ao transporte de animais domésticos são bem mais relaxadas, de modo que muitas linhas aéreas permitem que os cachorros voem na cabine dependendo do destino do avião, o tamanho do cachorro ou as características da aeronave. (fotos: AP)

Mesmo assim, considera-se muito perigoso viajar com um cão na cabine já que o animal pode ficar nervoso e provocar algum acidente. Para evitar situações perigosas ou constrangedoras, um estúdio de cinema estadunidense criou uma escola para preparar cães para um voo seguro e tranquilo.

O estúdio Air Hollywood também é o maior estúdio de cinema dedicado ao tema da aviação do mundo. A semelhança com uma viagem de avião é quase perfeita: a decoração, os sons e os movimentos da aeronave durante a decolagem, o pouso e as possíveis turbulências são imitadas por um simulador. Dessa forma, o cachorro é ensinado a se comportar em todas essas situações apesar dos incômodos.

simulador

O cursinho também treina os cães para todo o processo do embarque. Até mesmo o caos que acontece nos terminais com os carrinhos de bagagem e os ruídos provocados pelos informes anunciados através do sistema de auto-falantes é simulado no Air Hollywood. Consequentemente o cachorro se acostuma com tudo o que acontece nos aeroportos, incluindo as multidões, que são representadas no estúdio por extras de Hollywood.

O único que é impossível de simular no Air Hollywood é o cheiro do combustível de avião e a mudança de pressão na cabine durante o voo.

Em 2012, a Air Hollywood fez uma classe de teste com 60 filhotes de cães-guía. Após os ensinamentos, os cães passaram pela segurança do aeroporto sem latir para os seguranças, mesmo quando os alarmes foram disparados, acionados pelo metal em suas coleiras. Durante o voo, os cachorros permaneceram aos pés dos seus donos o tempo todo, sem ficarem nervosos com os sons do motor do avião, as falas do capitão ou quando as luzes foram apagadas.

A medida é vista como mais um passo importante para uma maior inclusão de pessoas com deficiência em aeroportos do mundo.

Ana Abril com informações da Associated Press

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Redação Revista Embarque

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