Candido Portinari está no Museu Nacional do Rio
A exposição inicia no 1º de julho e reúne 222 obras do artista plástico
29 de junho de 2014
A exposição Candido Portinari traz 65 quadros restaurados do pintor que fazem parte das 222 obras doadas ao museu em janeiro deste ano pela Financiadora de Estudos e Projetos (hoje Finep – Inovação e Pesquisa), quando o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) comemorou 77 anos. (foto: O Café de Candido Portinari)
A exposição abre no dia primeiro de julho e está montada em quatro núcleos temáticos: Retratos, Social, Religioso e Ilustração, onde há trabalhos, por exemplo, realizados para ilustrar livros de Machado de Assis (O alienista e Memórias póstumas de Braz Cubas, por exemplo).
Até novembro, também serão exibidos os estudos e desenhos para murais da Igreja de São Francisco de Assis, situada na Pampulha, em Belo Horizonte (MG), e projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Outros destaques da mostra são os trabalhos para os ciclos econômicos dos painéis do Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, e para jogos infantis, assim como as matrizes de gravuras de personagens históricos, como o inconfidente Tiradentes.
Doação e recorde
As 222 obras do artista plástico foram agregadas ao patrimônio da Finep como parte do pagamento de empréstimo tomado pelo Projeto Portinari para a realização de uma pesquisa completa do legado do pintor, que conta com mais de cinco mil obras espalhadas pelo mundo.
No mês de janeiro, o acervo da Finep foi doado ao MNBA. “Temos a certeza de que encontramos o lugar certo para expor estas obras. Sabemos o quanto esta doação é importante para a cultura brasileira”, afirmou o presidente da Finep, Glauco Arbix.
Com o aporte, o museu passou a ser a instituição museológica com maior número de obras de Portinari, somando 243 itens do artista nascido em Brodowski (SP). Nesta conta, incluem-se outros trabalhos que já pertenciam ao acervo do museu, como as obras Café, retrato de Olegário Mariano, além da tela Primeira Missa no Brasil, pintada em 1948, no Uruguai, e adquirida, em janeiro de 2013, pelo Ministério de Cultura (MinC).
Com informações do Instituto Brasileiro de Museus
Redação Revista Embarque
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