100 milhões de pessoas voaram no Brasil
Os brasileiros estão voando mais de avião. Em 2012, foram mais de 100 milhões de passageiros entre voos domésticos e internacionais no País — o número é 9,48% maior do que o
15 de abril de 2013
Os brasileiros estão voando mais de avião. Em 2012, foram mais de 100 milhões de passageiros entre voos domésticos e internacionais no País — o número é 9,48% maior do que o registrado em 2011, quando 92, 5 milhões viajaram. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Segundo o órgão, os dados consideram passageiros de aviação regular e não regular, pagos e gratuitos, assim como aqueles oriundos de programas de
milhagem, contabilizados pelas companhias aéreas brasileiras e estrangeiras em todos os aeroportos do Brasil: Rede Infraero e aqueles administrados pela iniciativa privada e por pre-feituras e governos estaduais.
Dos passageiros embarcados em 2012, 9,1 milhões foram transportados em voos internacionais (com origem no Brasil) e 92,2 milhões viajaram em voos domésticos. Comparados aos dados de 2011, voaram 304.766 passageiros a mais em voos internacionais e 8.474.487 a mais em voos domésticos.
“Superar a marca dos 100 milhões de passageiros é motivo de grande satisfação para a Agência, que tem como uma de suas metas trabalhar para ampliar o acesso ao transporte aéreo, sempre com os maiores níveis de segurança e com qualidade”, avalia o diretor-presidente, Mar-celo Pacheco dos Guaranys.
Mercado
Em relação à participação de mercado, as companhias aéreas TAM e a Gol continuam liderando o mercado doméstico, com participação de 41,66% e de 34,08%, respectivamente.
Avianca e Azul registraram o maior crescimento na participação de mercado em fevereiro deste ano quando comparada com fevereiro de 2012, passando de 4,98% para 6,90% (crescimento de 38,61%) e de 4,15% para 5,14% (crescimento de 23,93%), respectivamente.
Bagagens
As empresas aéreas poderão ser obrigadas a pagar R$ 300 à vista, cada hora que o passageiro tiver sua bagagem extraviada e fora da sua cidade.
A determinação é da ANAC.
Outras medidas da Agência são a redução do prazo para encontrar a mala, que caiu de 30 para sete dias – e, no caso de perda, a indenização terá de sair em 14 dias, e não mais em um mês.
O limite de bagagem para voos entre o Brasil e a América do Sul e Central será de 23 kg – hoje, é de 20 kg. Também ficou padronizado o limite de duas peças de 32 kg para os demais voos internacionais.
Segundo a ANAC, as medi-das atualizam a portaria 676, criada em 2000, e poderão entrar em vigor até julho.
Texto de Viviane Barbosa com a colaboração de Ana Abril.
Redação Revista Embarque
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