O espaço lembra um favo de mel, possui 500 mil metros quadrados e custou US$ 1,4 bilhão.

Shenzhen Bao’na International Airport, situado ao norte de Hong Kong na China, inaugurou na quinta-feira, dia 28, um novo terminal com o formato de arraia. O terminal três foi desenhado pelo grupo italiano Studio Fuksas, que justificou a escolha do desenho dizendo: “a arraia é um peixe que respira e muda a sua própria forma, sofre variações e se transforma em um pássaro para celebrar a emoção e fantasia de um voo”. (fotos: Divulgação)

Para conseguir essa sensação de abertura dentro da terminal, Studio Fuksas desenhou a estrutura de aço cheia de claraboias que simulam um favo de mel. Além disso, uma série de “árvores estilizadas” escondem os aparelhos de ar acondicionado. As formas hexagonais e a temática do favo de mel se encontram pelos três andares do terminal, que possui 500 mil metros quadrados.

O novo terminal, que custou cerca de US$ 1.4 bilhão, impressionou os passageiros. “Quando você olha, você vê milhares de claraboias hexagonais. Eles trazem luz natural para qualquer lugar do prédio” disse Wendy Xu, um dos 83 mil passageiros que passaram pelo aeroporto no dia 28. “O projeto é muito impressionante, limpo, brilhante e moderno. Mas é um pesadelo para aqueles com trypophobia (fobia de padrões repetitivos) se você olhar para as inúmeras claraboias hexagonais uma a uma”, disse ela.

A cerimônia de inauguração do terminal três foi liderada pelo prefeito de Shenzhen Xu Qin e outros funcionários do governo. No ato, os comissários de voo entregaram um modelo de mini- avião como lembranças. Yuan Jijun, uma aeromoça do primeiro vôo que decolou do terminal três, disse que o novo terminal é muito maior, mais luxuoso e possui melhores instalações do que os antigos terminais do Shenzhen Bao’na International Airport. “É uma lembrança agradável ser um dos primeiros comissários de voo que inaugura esse novo espaço. O terminal é um belo prédio, fazendo-me orgulhoso de ser um cidadão Shenzhen”, disse Yuan.

Ana Abril com informações do South China Morning Post e The Verge