Aeroporto mais verde do mundo vai se transformar em cidade sustentável
4 de novembro de 2013
Incheon, na Coreia do Sul, já utiliza tetos de vidro e um ar-condicionado de alta eficiência.
Referência no mundo todo, o Aeroporto de Incheon, na Coreia do Sul, pretende se transformar numa pequena cidade sustentável. Com planos de eficiência energética e energia solar, o espaço ainda oferece jardins e hortas aos passageiros, além de lagos e cascatas artificiais nas dependências do terminal. (Fotos: Divulgação/Gensler)
A principal referência em sustentabilidade do Aeroporto de Incheon é o Terminal 2, em que o escritório Gensler vem instalando as mudanças na estrutura. Na parte superior, o projeto conta com um gigante teto de vidro, que garante a iluminação natural durante o dia, economizando, assim, nos gastos de luz. Para refrescar o ambiente, a área ganhou um ar-condicionado de alta eficiência, que mantém as temperaturas amenas, sem altos níveis de emissões de carbono.
Boa parte da eletricidade utilizada nas dependências do terminal 2 é oriunda das placas fotovoltaicas instaladas na estrutura, e a administração do aeroporto não para de instalar painéis para aumentar a quantidade de energia limpa disponível e tornar o local mais independente da rede elétrica – e dar fôlego ao projeto de construção da pequena cidade.
“A gente acredita que é possível ser sustentável, sobretudo, a partir da cultura. Caso os aeroportos continuem a evoluir, melhorando suas tecnologias – educando, simultaneamente, e inspirando milhões de passageiros todos os anos, podemos fazer parte da solução de mitigar os impactos negativos”, declarou ao site internacional Fast Co. Terence Young, diretor da Gensler, responsável pelo projeto de Incheon.
Ao longo de sua extensão, o projeto também oferece piscinas, lagos e cascatas artificiais para os usuários. Os responsáveis pelas obras explicaram que adotar as práticas de sustentabilidade em Icheon não foi tarefa fácil, já que os aeroportos são locais que, naturalmente, demandam alto consumo de energia durante o dia inteiro, e, muitas vezes, seus ambientes interiores não recebem nem um raio de sol. Com informações do InHabitat.
Com informações de Ciclovivo
Redação Revista Embarque
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