Arte Urbana em homenagem à aviação é destaque em Viracopos

Sete artistas assinam o mega painel que mistura técnicas de colagem de papel e tecido (lambe-lambe) e pintura em spray (graffiti).

27 de dezembro de 2019

#VCPArteUrbana

Está em cartaz no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP)um mega painel de arte urbana indoor com a participação de sete artistas da região que misturam técnicas de colagem de papel e tecido (lambe-lambe) e pintura em spray (graffiti).

O mega painel, que possui aproximadamente 250 m², é composto de seis painéis inspirados no tema “Do primeiro voo (Santos Dumont) às Viagens Espaciais”, localizados na área de embarque Internacional.

O objetivo do projeto “Viracopos Arte Urbana” é valorizar a cultura da arte de rua realizada na RMC (Região Metropolitana de Campinas), além de propor uma integração entre artistas de diferentes vertentes e técnicas como lambe-lambe e graffiti.

“Viracopos abriu as portas para que que estes sete artistas possam expor os seus trabalhos para os milhões de passageiros que passam pelo aeroporto todos anos. Desta forma, o terminal pode tornar mais agradável a experiência das pessoas com uma exposição indoor de arte urbana”, disse Cínthia Pereira, responsável pela Mídia Aeroportuária de Viracopos e coordenadora do projeto.

Empresa apoiadora
A empresa Brasinks apoiou o projeto #VCPArteUrbana com o fornecimento dos marcadores (Canetas Poster de alta fixação), tintas para a recarga das canetas e pontas de reposição. A Brasinks fabrica e comercializa tintas e marcadores para escrita desde 2004.

Quem são os artistas (*biografia resumida com base nas informações passadas pelos artistas)
Matheus Hofstatter, (1980). Artista plástico, vídeo maker, produtor independente. Atua sempre em produções independentes autorais. Como artista plástico usa materiais diversos aplicando técnica de colagem em formato de lambe lambe. Usa o tecido como uma das principais mídias. Transita na linguagem de “streetart”. Transpõe seu conteúdo em painéis de grande formato principalmente nas ruas.
INSTAGRAM: @HOFSTATTERMATHEUS.

Ricardo Lima, jornalista formado pela PUC-Campinas e atua, desde 1995, como repórter fotográfico. É o idealizador do Festival Hercule Florence de Fotografia, que está na sua décima primeira edição, além de ser membro fundador da Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil (RPCFB). Teve seu trabalho exposto em diversas mostras como na III Jornada Fotográfica Latinoamericana de Havana (Cuba).

Cabelin (Hélio Domingues da Luz). Formado no Curso de Artes Visuais da PUC-Campinas e Artista, Hélio Domingues da Luz, conhecido como Cabelin, iniciou seus trabalhos de graffiti por volta de 1998, mais foi em 2004 que se firmou na arte do graffitti. Nascido em Curitiba foi no interior de do Estado de São Paulo que descobriu a arte do graffiti e toda sua vertente cultural. É professor de artes na rede municipal de Campinas.

Neon (Bruno Tavares de Alquerque Oliveira). Começou no graffiti e na arte no ano de 2000, em São Paulo, e em 2003, começou a fazer graffiti em Americana e Santa Barbara D’Oeste, Limeira e Piracicaba. Hoje, trabalha no estilo Cartoon, voltado para um estilo mais infantil. Seu desenho reúne simetria e influências variadas como elementos indígenas, formas geométricas, personagem dos anos 70 e 80.
Israel Maia é Artista formado em Artes Visuais, é ilustrador e trabalha com grafitti há cerca de 18 anos. Em 2005, criou o estúdio, a Tintanaveia, onde produz grafitti, quadrinhos e ilustrações. Israel Maia, Ilustrador e Artista Visual.
www.tintanaveia.com

Werighton Gustavo Fernandes Moraes, 36 anos. Nome artístico: Ton Gustavo. O primeiro contato com o graffiti foi em 1998. Trabalhou sete anos como arte educador (2010 a 2017), ministrando oficinas de graffiti em ONGS, OSC e em projetos com a Secretaria de Cultura de Americana. É bacharel em design gráfico, vídeo maker, ilustrador, tipógrafo e se especializou em desenvolvimento de mascotes para empresas.

Maicongo (Maicon Alessandro de Lima Gomes). Iniciou seus trabalhos no graffiti em 2008 aos 17 anos. Nascido e criado na cidade de Campinas, em 2014 começou a fazer trabalhos maiores de graffiti e com mais exposição. Com uma referência muito voltada para a rua, começou no graffiti como letrista e, ao longo dos anos, vem estudando muitos estilos diferentes. Em 2018, Maiocongo se mudou para a Europa, morando em Dublin, na Irlanda, e Lisboa, em Portugal.

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Redação Revista Embarque

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