Combate COVID-19 nos aeroportos: 53% dos passageiros aprovam medidas

Para 62,5% dos entrevistados, voar ainda é a forma mais segura de viajar.

Por: Redação Revista Embarque - 18 de setembro de 2020

Os protocolos sanitários utilizados em aeroportos e aeronaves são eficientes para evitar contaminação do novo Coronavírus.  É o que revela a pesquisa Pesquisa de Percepção da Segurança Sanitária no Setor Aéreo”, elaborada pelo  Ministério da Infraestrura, que foi divulgada no dia (17).

Segundo a pesquisa, 53% dos passageiros aprovam as medidas e destacam como ações positivas o uso de tecnologia para reduzir contato pessoal e a utilização de máscara e higienização frequente dos espaços de circulação, apontados como trunfos na reconquista da confiança dos passageiros.

“Os dados da pesquisa indicam que é necessário ao setor aéreo investir cada vez mais em tecnologia, estabelecer novos procedimentos e dar visibilidade às medidas de segurança sanitária para que os passageiros se sintam seguros em voltar a voar”, avaliou o secretário nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, Ronei Glanzmann.

O setor aéreo vem atuando de acordo com as determinações da Anvisa e com o acompanhamento da Conaero e do Grupo de Trabalho coordenado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Confira as medidas para o setor: https://www.anac.gov.br/coronavirus/.

Voar é seguro

Ainda segundo o levantamento  47,5% dos passageiros disseram que se sentiam inseguros em voar, em agosto, por causa da pandemia, enquanto 31,3% disseram ter segurança e 21,2% não souberam responder. Por outro lado, 53,6% afirmaram ter planos de voltar a voar já nos próximos meses. Dentre os 38,2% que responderam não ter planos de viagem, a maioria (46,5%) poderia reconsiderar, se houvesse redução no preço das passagens.

Para 62,5% dos entrevistados, voar ainda é a forma mais segura de viajar. Em relação às medidas como uso de máscara, distanciamento e higienização frequente dos espaços, 53,1% as consideram efetivas. Outros 73,5% estariam dispostos a fornecer informações pessoais, como telefone, e-mail e endereço, ao realizar uma reserva aérea, visando aumentar a capacidade e o alcance dos órgãos de vigilância sanitária no controle da disseminação de doenças.

A pesquisa nacional também mostra, por conta da pandemia, um passageiro mais conectado às tecnologias e à internet. Enquanto 69,1% já preferem realizar o check-in por celular ou tablet. Dentre a minoria (9,1%) dos que ainda optam pelo contato direto no balcão das companhias, 83,9% estariam dispostos a utilizar a tecnologia para diminuir a interação no processo de embarque.

“Essa pandemia trouxe aprendizados importantes e exigirá uma mudança de cultura e de processos no setor aéreo daqui pra frente, com foco ainda maior na segurança e na saúde dos viajantes”, destacou o secretário nacional de Aviação Civil do MInfra.

Foram realizadas 1.042 entrevistas (por telefone e e-mail) durante o mês de agosto. A margem de erro é de 3% e o nível de confiança, de 95%.

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Redação Revista Embarque

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