Infraero ganha prêmio de melhor empresa estatal da década

A operadora de aeroportos está entre as três maiores do mundo

Por: Redação Revista Embarque - 30 de outubro de 2018

Montagem/Infraero

A Infraero recebeu nasegunda-feira (29) o reconhecimento de melhor Empresa Pública da Década. A premiação, Latin American Sales Personality Awards (LASPA), é oferecida pelo grupo Global Council of Sales Marketing (GCSM). A cerimônia foi realizada no Buffet França em São Paulo (SP).

A operadora de aeroportos está entre as três maiores do mundo; conta com serviços que atendem a padrões internacionais de segurança, conforto e qualidade e, desde 1973, contribui para enriquecer a experiência dos clientes que utilizam os seus terminais. A rede de aeroportos da Infraero é composta por 55 aeroportos presentes em todos os estados da federação.

O prêmio chega num momento decisivo para a empresa, que nos últimos anos tem vivido uma série de transformações em virtude da privatização de nove aeroportos de grande porte do país: Guarulhos, Brasília, Viracopos, Galeão, Confins, Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis. Além desses terminais, a estatal desativou o Aeroporto de Natal por conta da construção do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante.

Em meio a esse processo, a Infraero, que nos últimos 45 anos foi praticamente a única empresa a investir no setor aeroportuário nacional, teve de se reinventar. Essa mudança só foi possível graças às medidas de modernização adotadas pelo atual presidente da empresa, Antônio Claret de Oliveira, que tornaram os processos internos mais ágeis e capazes de responder aos desafios da concorrência.

Presidente da Infraero desde junho de 2016, Antônio Claret de Oliveira é engenheiro agrônomo, pós-graduado em gestão de negócios, engenharia de qualidade e gestão da sustentabilidade. Toda a sua carreira foi desenvolvida no setor privado, de onde vêm as ideias para consolidar uma governança aderente à praticada pelas melhores empresas do ramo. Claret vem maximizando os resultados dos aeroportos, aproximando-se da base da empresa e orientando as lideranças a aprimorarem continuamente a gestão.

Questionado sobre como a estatal vem se refazendo após perder R$ 2,8 bilhões em receitas anuais dos terminais concedidos, ou seja, aproximadamente 62% da arrecadação total, o gestor é categórico: “Com uma visão múltipla de mercado, regida por valores que ultrapassam a dinâmica estatal, sem deixar de fora a excelência nos serviços e o atendimento aos passageiros”.

Os resultados desse novo posicionamento de mercado podem ser vistos no último balanço da empresa. Após anos no vermelho, aliado ao cenário de recessão econômica, a Infraero encerrou 2017 com resultado operacional positivo de R$ 505,4 milhões, cinco vezes maior que o obtido em 2016. No período, as receitas operacionais ultrapassaram R$ 3,3 bilhões, o que representou um aumento de 15,2% em relação ao ano anterior. “Estamos cumprindo o grande desafio de manter a INFRAERO sustentável financeiramente, e, para 2018, a expectativa continua na mesma direção, com resultado positivo projetado em R$ 472 milhões”, explica Claret.

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Redação Revista Embarque

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