Novas regras do projeto Agile GRU Airport começam no dia 30 de março

A iniciativa prevê a redução da distância mínima que separa duas aeronaves em procedimentos de pouso ou decolagem em uma mesma pista.

Por: Redação Revista Embarque - 9 de março de 2020

GRU Airport

As companhias aéreas nacionais e internacionais em atividade no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), GRU Airport, poderão, a partir de 30 de março, operar pousos e decolagens com mais agilidade, sem qualquer prejuízo para a segurança operacional.

Nesta data, começam a valer as novas regras para a redução da distância mínima que separa duas aeronaves em procedimentos de pouso ou decolagem em uma mesma pista, ou entre uma decolagem e um pouso imediatamente a seguir (sistema conhecido no setor pela sigla em inglês RRSM – Runway Reduced Separation Minima), sempre em condições visuais de voos diurnos.

A medida é mais uma etapa do Projeto Agile GRU, iniciativa do Grupo de Trabalho integrado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), GRU Airport (concessionária do Aeroporto de Guarulhos), da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, da sigla em inglês) e das companhias aéreas, com apoio da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC).

O programa foi implementado em dezembro de 2018, a partir de estudos iniciados em 2013, para otimizar as operações no terminal e aprimorar a eficiência do gerenciamento do tráfego aéreo.

“Com a redução das distâncias mínimas, haverá mais flexibilidade durante as aproximações para os pousos, o que poderá reduzir a carga de trabalho de pilotos e controladores e até reduzir as arremetidas”, informa o comandante Paulo Alonso, consultor técnico da ABEAR.

A operação é inédita no Brasil e está em sintonia com parâmetros internacionais de segurança estabelecidos pela Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO, na sigla em inglês), agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

O procedimento será implementado após treinamento, pelo DECEA e pela INFRAERO, de controladores de tráfego aéreo. As orientações para pilotos e copilotos foram feitas pelas empresas aéreas.

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Redação Revista Embarque

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