Pesquisa da IATA mostra segurança sanitária nas aeronaves

Entre mais de um bilhão de pessoas viajando por todo o mundo, foram registrados 50 casos de COVID-19

Por: Com informações da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos - 21 de maio de 2021

Dados divulgados pela IATA confirmam que é seguro viajar de avião em tempos de covid-19. Entre mais de um bilhão de pessoas viajando por todo o mundo desde início da pandemia, apenas 50 casos da doença haviam sido associados a algum voo. Apesar de reconhecer que os números podem estar subestimados, responsáveis da entidade sugerem que, mesmo se eles fossem 100 vezes maiores, o risco de contrair o coronavírus a bordo de uma aeronave ainda seria muito baixo e estaria na “mesma categoria de ser atingido por um raio”, como afirmou em outubro o CEO da IATA, Alexandre de Juniac.

Reportagem da AirportTechnology acrescenta que as conclusões da IATA foram confirmadas em estudos realizados por fabricantes de aeronaves – Airbus, Boeing e Embraer – e pesquisadores independentes do Comando de Transporte dos EUA (TRANSCOM). Eles também procuraram entender os motivos de a transmissão em aviões ser tão baixa.

Realizando simulações de dinâmica de fluidos computacionais separadas usando manequins, os pesquisadores confirmaram a eficácia dos sistemas de fluxo de ar da cabine no controle do movimento de partículas, o que limita a disseminação de vírus e outros microorganismos.

“O ar na cabine da aeronave circula a uma taxa muito alta, de maneira controlada, de cima para baixo”, explica o consultor médico da IATA, David Powell, ressaltando que esse ar recirculado passa ainda por filtros de partículas 99,993% eficazes na remoção de bactérias e vírus. O médico explica ainda que o fato de todos se sentarem voltados para a mesma direção nos aviões e as costas dos bancos atuarem como uma barreira entre as fileiras minimiza o contato face a face.

A TRANSCOM descobriu, por exemplo, que a exposição máxima de um assento próximo foi de 0,3% e que seria necessário um voo de 54 horas, pelo menos, para produzir uma infecção a bordo.

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Redação Revista Embarque

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