Veja como era viajar de avião na “era de ouro” da aviação
28 de março de 2014
Nas décadas de 50, 60 e 70, o conforto e a qualidade eram os diferenciais
Viajar de avião nas décadas de 1950, 1960 e 1970 era uma experiência completamente diferente em relação aos dias de hoje. A rotina atual dos aeroportos não lembram em nada a era de ouro da aviação.
Naquela época, “voar” era um privilégio restrito a poucos, pois o preço das passagens aéreas eram bem salgados. Os bilhetes chegavam a custar 40% ou mais do que pagamos hoje. Em 1955, por exemplo, uma passagem de ida e volta de Chicago para Phoenix (aproximadamente 2700 km de distância) custava US$ 138, se calcularmos a inflação, hoje em dia sairia pela bagatela de US$ 1,168 (cerca de R$ 2,715).
Por mais que os preços fossem altos, o serviço de bordo não deixava nada a desejar. As empresas ofereciam uma série de pequenos luxos, que praticamente não existem hoje em dia. Apenas se você viajar na primeira classe é possível encontrar os mimos.
Nada de aperto
As aeronaves tinham mais espaços entre as poltronas, os banheiros eram bem espaçosos e até as bagagens de mão tinham um espaço amplo, proporcionando maior conforto durante a viagem.
Refeições a bordo
Nas viagens longas, as empresas tinham a preocupação de servir refeições completas, com direito a vinho e uísque. Pratos de porcelana e taças de cristal davam um toque todo especial ao banquete, e não tinha miséria na hora de servir. Para atender todos os passageiros com conforto, os aviões de grande porte contavam com até 15 comissários, além de seis profissionais na cabine de comando.
Você sabia?
O serviço de bordo da extinta Varig (companhia aérea brasileira) foi premiado como “O Melhor do Mundo” em 1979, pela revista americana “Air Transport World”. A companhia diferenciou seu serviço quando começou a operar a rota entre Brasil e os Estados Unidos.
* Com informações dos sites Exclusivité, FastCompany e Tudo interessante
Redação Revista Embarque
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