“Ainda não iniciou o processo da Itapemirim Linhas Aéreas”, diz CEO
O executivo alerta para que não acreditem em quem está oferecendo treinamento/informação privilegiada
15 de julho de 2020
Os rumores de que a Itapemirim – empresa que atua há 65 anos no setor rodoviário – irá operar no setor aéreo é verdade, porém, não neste ano.
A notícia é boa, principalmente, neste momento em que aviação brasileira e mundial sofre uma das piores crises econômicas de sua história por causa da pandemia de COVID-19.
Devido à pandemia, os aeroportos estão com malha aérea reduzida e essencial, com o transporte de profissionais da saúde e cargas.
Em entrevista ao UOL, o CEO da Itapemirim Linhas Aéreas, Tiago Senna, informa que a expectativa é assinar o contrato de leasing dos primeiros aviões ainda neste mês de julho para começar a voar no primeiro trimestre do ano que vem.
A Itapemirim promete ir na contramão das companhias de baixo custo. A empresa pretende oferecer um serviço premium, com serviço de bordo diferenciado e classe executiva nos voos domésticos.
O foco da Itapemirim deverá ser o passageiro corporativo. “Esses são os passageiros frequentes e não existe uma classe específica para eles”, afirmou Senna ao UOL.
Contratações serão divulgadas pelos canais oficiais
Para dar início às operações, a Itapemirim prevê contratar 600 funcionários nos próximos meses, sendo 160 pilotos e 320 comissários de bordo para os dez primeiros aviões da frota.
Em sua página no LinkedIn, o executivo informa que a Ita Linhas Aéreas ainda não iniciou o processo de seleção e recrutamento de colaboradores e tripulantes.
“O processo quando for aberto será por meio de prova online onde TODOS terão acesso as informações e conteúdo. Não acreditem em quem está oferecendo treinamento ou dizendo que possui informação privilegiada. Quando o processo se iniciar, publicaremos nas redes sociais oficiais da empresa. Por favor, não enviem currículos para nenhum endereço”, disse.
Quadro preocupante
A crise da COVID-19 impactou profundamente o mercado de trabalho dos profissionais da aviação, principalmente os aeroviários (que trabalham em atividades em solo) e aeronautas (comissários de voo, pilotos e co-pilotos).
Com a redução da malha aérea nacional, as empresas demitiram trabalhadores e trabalhadoras e, outra parte teve redução nos salários, contratos de trabalho suspensos e outros estão com licença não remunerada (sem receber os salários).
Redação Revista Embarque
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