Avião hipersônico promete voar de Londres a Nova Iorque em 20 minutos

Engenheiro canadense está desenvolvendo aeronave capaz de alcançar velocidades de 20.000 km/h

Por: Redação Revista Embarque - 7 de dezembro de 2016

projeto do Antipode

Está em andamento o projeto do avião mais rápido do mundo. A empreitada do designer e engenheiro canadense, Charles Bombardier, promete conectar Londres e Nova Iorque em apenas 20 minutos.

Segundo Bombardier, o AntiPode, avião hipersônico, poderá voar em Mach (medida adimensional de velocidade, definida como a razão entre a velocidade do objeto e a velocidade do som) 24, ou seja, 24 vezes mais rápido do que a velocidade do som.

Com isso a aeronave seria 12 vezes  mais veloz do que o Concorde, o famoso avião supersônico comercial mais rápido do mundo.

De acordo com o criador, a aeronave terá capacidade para 10 pessoas e será capaz de alcançar velocidades de 20.000 km/h.

Funcionamento

Bombardier contou em entrevista à BBC  que o veículo contaria com um motor a jato e utilizaria um par de propulsores a jato reutilizáveis, que o ajudariam a levantar voo de qualquer pista e chegar até o Mach 5 antes da decolagem.

Para lidar com a enorme temperatura e pressão gerada por tamanha velocidade, o segredo está em um fenômeno aerodinâmico descoberto recentemente chamado LPM (“Long Penetration Mode” ou “Modo de Longa Penetração”, em português), do qual o AntiPode tira proveito.

Mesmo com o fenômeno, a fuselagem do Antipode ainda precisará ter uma pesada proteção contra calor e pressão, já que o LPM não dá fim a esses fatores por completo.

Custo

A tecnologia usada no AnitPode  também tem um outro obstáculo: o alto custo. Segundo Bombardier, a aeronave “custaria muito mais do que qualquer jato comercial no mercado de hoje”. O AntiPode aeronave não sai por menos da bagatela de 150 milhões de dólares por unidade, na melhor das hipóteses, contou ao Daily Mail.

Bombardier afirma também que o projeto da aeronave poderia se tornar realidade, caso houvesse demanda. “Mas antes, mais pesquisas têm de ser conduzidas”, avisa o engenheiro.

 

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Redação Revista Embarque

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