O ultrassom é um equipamento amplamente utilizado na medicina para “enxergar” o que os olhos não veem e prevenir doenças. Na aviação, essa mesma tecnologia é aplicada para reforçar a segurança nas atividades de manutenção e permitir inspeções detalhadas sem causar danos aos equipamentos e componentes, garantindo a qualidade na manutenção e na segurança operacional.

A Azul vem expandindo o uso de técnicas conhecidas como ensaios não destrutivos (END), que avaliam a integridade estrutural e a qualidade de materiais e peças. Entre elas está o ultrassom industrial, utilizado em seus centros de manutenção no aeroporto da Pampulha, (Belo Horizonte – MG), e em Viracopos (Campinas – SP).

Com essa tecnologia, as equipes da Azul conseguem identificar antecipadamente trincas e desgastes invisíveis a olho nu em componentes da estrutura das aeronaves, como fuselagem, motores, janelas, rodas, parafusos e outros. Esse método possibilita ações preventivas e ampliam a segurança dos voos – valor primordial da Azul.

“Na área médica, o ultrassom é usado para “enxergar” dentro do corpo humano. Na aviação, essa tecnologia nos auxilia em inspeções regulares que identificam e antecipam reparos necessários nas operações de manutenção de aeronaves que estão em uso. Trata-se de um ensaio capaz de detectar trincas, delaminações, desgaste ou corrosão, em componentes metálicos ou peças, além de medir a espessura de materiais”, explica Nubia Fernandes, coordenadora de manutenção da Azul na Pampulha.

“Essa é uma tecnologia essencial para garantir a integridade estrutural das aeronaves e atuar de forma preventiva na segurança das operações”, complementa Núbia, tecnóloga em Radiologia e certificada em Ensaios Não Destrutivos.

Os centros de manutenção da Azul contam com oficinas especializadas, infraestrutura de ponta e Tripulantes altamente qualificados. Entre os diversos serviços realizados estão manutenções pesadas, inspeções, reparos e recuperação de componentes como poltronas, sistemas eletrônicos, hidráulicos, rodas, freios e janelas.

Para o diretor técnico Azul TecOps da Azul, Plinio Oliveira, a tecnologia é parte de um compromisso mais amplo da Companhia. “Temos a segurança como o primeiro valor da Azul. Nossos centros de manutenção são estratégicos porque reúnem tecnologia avançada, mão de obra qualificada e processos que garantem a excelência das nossas operações”, afirma Plinio.