Guerra da Rússia e Ucrânia pode impactar aviação mundial, alerta IATA

“Ainda é cedo para estimar quais serão as consequências a curto prazo para a aviação, mas é evidente que existam prejuízos”, cita comunicado da entidade.

Por: Redação da Revista Embarque - 2 de março de 2022

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) alerta que há fortes riscos de queda no transporte de passageiros devido aos impactos da guerra da Rússia e Ucrânia. O conflito entre os países iniciou no último dia 25 de fevereiro. (Imagem: FlightRadar24 mostra pouca movimentação nos céus do país do leste europeu)

A guerra é reprovada pela maioria dos líderes mundiais e desencadeou à Rússia inúmeras sanções, que impactaram no turismo. Segundo informações da grande imprensa, 36 empresas aéreas estão impedidas de voarem ao país. Países da União Europeia, Canadá e EUA também suspenderam voos nessa região.

“Ainda é cedo para estimar quais serão as consequências a curto prazo para a aviação, mas é evidente que existam prejuízos”, cita trecho do comunicado da entidade, divulgado no dia 1º de março.

Segundo a IATA, as razões que podem dificultar o mercado da aviação nas regiões entre os países  são as sanções de fechamento do espaço aéreo. “Serão sentidos com mais “severidade” na Rússia, Ucrânia e áreas vizinhas. É provável que a confiança dos consumidores e a atividade econômica sejam afetadas, mesmo fora do leste europeu”, cita trecho da nota.

Dados da IATA mostram que o mercado russo da aviação durante a pandemia de COVID-19 foi o 11º maior em termos de número de passageiros, incluindo o seu grande mercado doméstico. A Ucrânia ocupava o 48º lugar.

4 bilhões de passageiros em 2024

A IATA estima que o mercado da aviação mundial deverá retornar ao fluxo normal de passageiros em 2024, com o transporte de 4 bilhões de  viajantes. “Mesmo diante da variante Ômicron, o cenário na aviação é de forte recuperação. As pessoas querem viajar. Há um longo caminho a percorrer para atingir à normalidade, mas o crescimento do número de passageiros é um sinal otimista”, disse Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

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Redação Revista Embarque

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