A morte do jovem humorista Paulo Gustavo por COVID-19  comoveu o Brasil. Depois de ficar internado mais de 30 dias lutando para sobreviver, esse vírus maldito levou a sua vida na noite de terça-feira (4). Uma das mentes mais brilhantes e criativas da cultura e das artes no Brasil.

Nas redes sociais são inúmeras as manifestações de dor e indignação porque a sua morte, assim como de muitos brasileiros e brasileiras, poderiam ter sido evitadas se o Governo Bolsonaro tivesse priorizado a compra de vacinas.

Lamentavelmente, o Brasil é o segundo maior país em número de mortes, atrás apenas dos Estados Unidos.

Chegamos a esse descaso e genocídio do nosso povo pelo desgoverno do presidente Jair Bolsonaro, que desde o início da pandemia, despreza a covid-19, promove aglomerações, divulga desinformação sobre o vírus e agora é investigado por possíveis crimes cometidos, que serão investigados por uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaurada pelo Senado.

O descaso com a pandemia posiciona o Brasil como pária internacional, classificado como risco à humanidade. Os testes e a vacinação em massa são essenciais para o controle da pandemia.

Países que conseguiram sucesso no controle do vírus, como Austrália, Nova Zelândia, Vietnã, Hong Kong, Coreia do Sul e Tailândia, por exemplo, partiram da orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS): teste em massa, localização de infectados, rastreio de contatos e isolamento social.

Enquanto aqui no Brasil seguimos com falta de vacinas e o número de mortes de COVID aumentando diariamente. Revista Embarque manifesta condolências ao marido do humorista e aos amigos e familiares neste momento difícil.

Nosso respeito às famílias enlutadas dos mais de 400 mil brasileiros e brasileiras mortos pela COVID-19.

Nossa homenagem ao Paulo Gustavo que nos mostrou que rir é resistência, que o amor vence barreiras, que sua passagem aqui significou e significa ainda muito para todos nós.

Vamos continuar resistindo!

Redação Revista Embarque