Itália torna 3ª principal escolha global para migração de alta renda, aponta Master Cidadania
O país ficou atrás apenas dos Emirados Árabes Unidos e dos Estados Unidos.
Por: Redação da Revista Embarque - 24 de julho de 2025

Em um cenário marcado por instabilidade geopolítica, busca por segurança jurídica e novos paradigmas fiscais, mais de 142 mil milionários devem transferir residência para outros países em 2025 – número que representa um recorde absoluto na migração patrimonial global.
De acordo com levantamento da Master Cidadania, consultoria especializada há mais de duas décadas em mobilidade internacional, cidadania europeia e planejamento sucessório, a Itália será a terceira principal escolha global entre os destinos preferidos pelos indivíduos de alta renda, com 3.600 novos residentes milionários previstos para o ano que vem. O país ficará atrás apenas dos Emirados Árabes Unidos (9.800) e dos Estados Unidos (7.500), superando jurisdições tradicionais como a Suíça (3.000) e o Reino Unido (2.200).
Segundo a pesquisa, o volume de milionários em deslocamento mais que dobrou na última década. Embora o percentual global de pessoas que efetivamente mudam de país ainda seja inferior a 1% da população de alta renda, o movimento é cada vez mais estratégico — especialmente entre famílias que pensam além da proteção fiscal: mobilidade, acesso europeu multigeracional e estabilidade jurídica passaram a pesar tanto quanto alíquotas e impostos.
A Itália volta ao radar global não apenas pelo seu patrimônio histórico e qualidade de vida, mas por oferecer mecanismos sólidos de residência e cidadania, com benefícios concretos para sucessão familiar, planejamento tributário e expansão de negócios no espaço Schengen.
“A percepção global está mudando: a Europa — e a Itália em particular — voltou a ser vista como um destino de valor estrutural, não apenas emocional. Para muitos brasileiros com ascendência europeia, isso significa a chance de transformar herança em estratégia patrimonial de longo prazo”, Welliton Girotto, CEO da Master Cidadania.
O aumento da procura por residência na Itália e outros países europeus tem mobilizado não apenas advogados especializados em mobilidade internacional, mas também bancos privados, escritórios de wealth management e consultores familiares. Segundo a empresa, a demanda por processos de cidadania reconhecida por direito sanguíneo, reestruturação de empresas familiares e registro fiscal europeu cresceu significativamente nos últimos 18 meses.
“Ao contrário do que muitos pensam, um passaporte europeu não é apenas um documento de viagem. Para famílias com visão de longo prazo, é um ativo geopolítico, que confere flexibilidade, segurança e legado”, complementa Girotto.
Redação Revista Embarque
Email: embarque@revistaembarque.com